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Policiais e bombeiros da Força Nacional que estão no Rio para a Olimpíada realizaram protesto na tarde desta terça (12) por atraso nos pagamentos das diárias e pelas más condições dos apartamentos em que estão alojados, na zona oeste da cidade.

Atualmente, são 3.000 servidores da Força no Rio. Outros 3.000 chegarão à cidade para os Jogos. A Força Nacional será responsável pela segurança no interior das arenas e na área entorno dos locais de competição.

Os agentes da Força estão em apartamentos de dois quartos do programa Minha Casa, Minha Vida. Como vizinhos há favelas dominadas por milicianos e por traficantes da facção Comando Vermelho. No imóvel, recém-entregue, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, não há chuveiro ou camas. Por isso, há servidores dormindo no chão.

Na reunião desta terça, os agentes pedem uma solução até a sexta (15). Caso não aconteça, prometem pedir baixa e retornar aos seus Estados.

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O Brasil competiu esta semana, na etapa da Turquia da Copa do Mundo de tiro com arco, com 4 atletas. O evento serve para decidir as 3 atletas que disputarão a Olimpíada. Mas algo estranho aconteceu, na definição dessas 4 atletas que brigam pelas vagas olímpicas.

A Confederação Brasileira de Tiro com arco e o Comitê Olímpico Brasileiro haviam decidido que após 4 seletivas nacionais, as 4 melhores atletas integrariam a seleção, em etapas da Copa do Mundo. No masculino isso aconteceu, com Marcus Vinicius D’Almeida, Bernardo Oliveira, Daniel Xavier e Marcelo Costa.

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Mas no feminino, a regra foi diferente: a 3º colocada, Larissa Costa ( foto), não foi convocada pelo técnico Evandro Azevedo. Em seu lugar, entrou Michele Acquesta, apenas a 8º na seletiva.

Larissa me contou que a justificativa do técnico Evandro foi “ 3 meses era muito pouco para uma atleta que não estava treinando com a seleção se adaptar”. Mas então porque fizeram as seletivas? Para que o leitor tenha uma ideia, Larissa somou 28 pontos após as 4 seletivas. Marina Canetta, a 4º colocada, 24 pontos e Michele apenas 19 pontos.

Para Larissa “ escolheram o que era fácil e não o correto”. Outro fator que mostra a escolha incorreta de Michele, foi o desempenho dela nas duas etapas de Copa do Mundo que participou após a escolha. Na Colômbia ela foi a pior das 4 brasileiras na fase de classificação. Agora na Turquia, entre 160 atletas, ficou em 150º, fora inclusive da fase eliminatória.

É lamentável que fatos como esses continuem acontecendo no nosso esporte olímpico. Porque a regra que serviu para o masculino não valeu para o feminino? Porque foi escolhida a 8º colocada na seletiva e não a 3º? Se havia um problema com Larissa porque não deram oportunidade para a 5º, ou a 6º? Porque uma atleta que não vive boa fase foi convocada para ter chance de disputar a Olimpíada? Logo após a seletiva, no mês de maio, mandei mensagem para a Confederação via redes sociais, mas não obtive resposta.


Por Marcelo Romano
17 de junho de 2016 08h34min
Romano Olímpico - Yahoo Esportes

O Brasil, como um todo, precisa de conserto urgente.
Mas ficando restrito ao nosso esporte, existem uma série de ações que tendem a moralizar o tiro com arco e que podemos colocar em prática no nosso dia a dia.
1. Os Jogos Olímpicos, assim como a Copa do Mundo, foi uma isca populista visando a corrupção das empreiteiras. Isso era notório, mas muita gente apoiou como se fosse um marco para a nossa soberania. Bastava estudar um pouco e analisar quem ganharia e quem perderia com esses eventos.
2. Com esses eventos já agendados, resta apoiarmos e torcermos pelo seu sucesso. O fracasso nos levaria ainda mais para o fundo do poço, muito mais economicamente, mostrando para o mundo quanto incapazes somos de administrar e de reinvidicar uma boa gestão, ao mesmo tempo subtraindo os preciosos recursos que precisamos dos turistas e principalmente para futuros investimentos.
3. Como uma laranja podre pode contaminar todos os que estão ao seu redor, é sabido também que órgãos gestores do nosso esporte tem sido constantemente notícias de páginas policiais. Corrupção, apadrinhamento, favorecimento, vantagens pessoais, etc. reduzem drasticamente a nossa visibilidade e, principalmente, aparecimento de novos talentos, uma vez que a meritocracia deixa de fazer parte do sistema. Nesse aspecto, sem formação de talentos, alguns medianos (ou até mesmo medíocres) podem ter seu dia de glória.
4. Empresas como a KIA, Hyundai, Easton desejam investir no esporte do terceiro mundo (sim, somos ainda terceiro mundo), mas para isso é preciso mostrar que os recursos serão bem geridos e honrar o contrato e o compromisso assumidos. Quanto mais incapazes nós formos e continuarmos fazendo de forma tão amadora, menor será a nossa fatia.

Conversando com um integrante do Comitê Olímpico.

Ele disse que a única grande vantagem para o esporte nacional seria o apoio.
Resultado:
A quase ex-presidente Dilma assinou um decreto liberando verba no último segundo
mas não publicou. O quase presidente Temer desautorizou aquele decreto.

Resultado. A verba reservada para todos os esportes, a manutenção das equipes
a continuidade pós olimpíadas não foi liberado e não existe previsão.

Para os esportistas restou apenas o que foi liberado lá no começo para preparação.
Mas pelo visto não vai sobrar migalhas depois dos jogos.

Na minha opinião há coisas mais prioritárias que o esporte. Em tempos bicudos, é inevitável que a grana fique mais curta para as coisas menos prioritárias. Não significa que vão usar o dinheiro adequadamente (basta ver o aumento que deram para o judiciário - será que estão querendo comprar o impeachment? ).

Fato é que nosso suado dinheirinho confiscado na forma de impostos é muito mal usado e, enquanto nós como população, continuarmos aceitando isso sem reagir, vai continuar. Não significa pegar em armas mas tentar votar melhor em 2018, tentando botar os trastes mais trastes para fora; já seria um começo.

Abs.