Para quem gosta de medievalismo

Vende no eBay

Creative Mart - Lucknow, UP, India
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Medieval Arts - Bucharest, Romania
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Medieval Fight Club - WYEE, New South Wales, Australia
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Só para listar alguns que vendem réplicas. Tem muito cosplay por lá, mas é fácil encontrar os que vendem réplicas perfeitas feitas com técnicas da época. O curioso é que muitas dessas armas são toscas, imagine fazer 50.000 espadas a 2.000 anos atrás usando ferramentas agrícolas como matéria prima.

IMPERDÍVEL

Quem é de RECIFE conhece, quem não é e pensa em passar por lá, tem que visitar.
Considerado a maior coleção particular de armas branca do mundo.
O Ricardo toda vez que cai para segundo lugar ele vai em um leilão e compra alguma coisa para voltar ao primeiro lugar.

Museu Castelo São João
Instituto Ricardo Brennand

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Para chegar é fácil. Em Recife entra em um táxi e diz, quero ir no museu do Ricardo Brennand.
Todo mundo conhece e sabe onde fica.

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Importante reservar o dia todo para essa visita. Vá na parte da manhã e se prepare para ficar o dia todo lá. Quando cheguei por lá fiquei paralisado diante da uma estátua legítima do "O Pensador" de Rodin que está logo na entrada. O castelo é só uma parte do que tem por lá. Sentar na sombra e ficar olhando os cisnes negros nadando no lago é outra coisa que vale a pena.

bateu uma vontade de trabalhar couro...

Cortar couro? Moleza.
Pintar couro? Moleza.
Fazer couro cozido. Aí é que está a manha...

O que deixa o couro duro e resistente para armaduras é o cozimento. O problema é a uniformidade e o ponto. Senão deforma ou fica quebradiço.

Faça um teste e coloque um pedaço de couro na água quase fervendo. E um outro pedaço na água fervente mesmo. E depois deixe secar. E veja o que acontece. Fica parecendo madeira de tão duro.

E faça o mesmo com forno. Coloque couro molhado no forno.

Medievalismo...

Arco medieval X Peitoral de placa

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Balestra medieval X Peitoral de placa

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Maneiro o teste

Nesse vídeo eles fazem a reconstituição do drama medieval....

Como derrubar um soldado treinado e protegido com uma dura armadura, escudo e uma espada longa?

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Eles fazem a reconstituição de combate com várias armas e mostram como as armas medievais eram ineficazes contra uma armadura, o que permitia um único soldado com armadura enfrentar vários inimigos sem proteção.

Mais ou menos né. Braços, pernas, pescoço... Tudo isso estava de fora. Um soldado com essa armadura enfrentando vários inimigos estava frito. Isso dava alguma proteção extra, mas não o tornava o superhomem.

E nas guerras o arco não era usado como um sniper, mas em sua quantidade. Uma tempestade de madeira, ferro e penas. Ter noção de ângulo e alcance era mais usado. Ocasionalmente era necessário mirar alvos.

Os soldados de armadura eram derrubados de variadas formas. Crivando a montaria de flechas. Acertando partes desprotegidas com flechas ou espadas. Uma boa armor breaker na fuça. Ou jarretando o cavalo, que era cortar o jarrete, o tendão da pata traseira. Depois, no chão, o cavaleiro preso naquela lata de sardinha que não podia mais se levantar, era morto enfiando uma adaga fina na viseira do elmo. Ou eram derrubados por lanceiros, com longas lanças.

Na minha opinião lutar montado com uma armadura pesada não era uma boa opção contra uma horda.

Talvez não seja a melhor opção de combate, mas mesmo assim era eficiente. Pelo oque sei a cavalaria não era usada como ataque primário, muito menos frontal, normalmente flanqueavam o inimigo para um ataque lateral, enquanto o destacamento de lanças e escudos do inimigo estavam posicionados para resistir a infantaria e a chuva de flechas. Uma ofensiva rápida e letal de soldados blindados e muito bem armados.

Se eu não estou enganado, existia um "código de honra" entre cavaleiros, onde os mesmos só poderiam combater entre si, sendo eles da mesma hierarquia. O cavaleiro vencedor lucrava de certa forma por meio de status e "bens", se por ventura polpar a vida do derrotado em troca de alguma coisa.

Me corrijam se eu estiver errado.

collaco escreveu:

E nas guerras o arco não era usado como um sniper, mas em sua quantidade. Uma tempestade de madeira, ferro e penas. Ter noção de ângulo e alcance era mais usado. Ocasionalmente era necessário mirar alvos.

os melhores arqueiros eram treinados pra isso... derrubar comandantes e membros especiais dos pelotoes inimigos

olha que video interessante (da mesma série do anterior) que mostra toda a preocupação e preparo dos arqueiros

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Drakenzi escreveu:

collaco escreveu:

E nas guerras o arco não era usado como um sniper, mas em sua quantidade. Uma tempestade de madeira, ferro e penas. Ter noção de ângulo e alcance era mais usado. Ocasionalmente era necessário mirar alvos.

os melhores arqueiros eram treinados pra isso... derrubar comandantes e membros especiais dos pelotoes inimigos

Nah. Comandantes e membros especiais valiam dinheiro. Todo soldado era instruído a poupar os almofadinhas e guerreiros mais bem equipados porque esses valiam resgates. Claro que as vezes eles morriam. E chegar aos comandantes significa cruzar todo o campo de batalha. Improvável. Muito Assassins Creed.

não me lembro agora (essa memória tá uma %¨&&**), mas vi um programa certa vez onde essa lógica do resgate foi por água abaixo, se não me engano o exército ingles nessa batalha era formado por pessoas arrebanahadas na população normal (o rei estava sem dinheiro para pagar por mercenários) e em desvantagem numérica, era formado quase que somente por infantaria

do outro lado estavam os franceses, com seu exército completo para a época, a cavalaria estava sobrando, de tanto nobre de armadura montado, pois não é que a coisa fedeu, choveu a noite inteira antes da batalha, no lameiro que se formou no campo de batalha a infantaria inglesa dizimou os franceses, o nobres não entendiam nada pois achavam que iriam ser feitos refens e trocados por pequenas fortunas, mas os pobres ingleses só queriam liquidar loga a pendenga e voltar para a plantação, moral da história, uma regra só vale quando os 2 lados estão de acordo (como dizia o Garrincha na hora de treinos táticos "e quem vai combinar essa jogada com o adversário")

E cada vez me surpreendo mais com o aprendizado que se colhe aqui.

Batalha de Crécy
26 de agosto de 1346

Estimativa de 30 a 40 mil franceses contra 12 mil ingleses
As balestras dos genoveses contratados pelos franceses ficaram danificadas devido a chuva.
Com a derrota do pelotão dos balestreiros, a cavalaria atacou.
No meio do atoleiro sob a chuva das flechas disparadas por longbows que alcançavam até 400 metros, a cavalaria ruiu.
Morreram 11 princípes do lado francês.
Um dos líderes ingleses era "Edward, the Black Princess" com 16 anos de idade.


Batalha de Agincourt
25 de outubro de 1415

Estima-se 50 mil franceses contra 10 mil ingleses.
Os franceses diziam que iriam cortar o dedo do meio dos arqueiros ingleses.
Ao final da batalha os arqueiros mostravam o dedo e diziam "Ele ainda está aqui."
Foi assim que surgiu o famoso gesto do "fuck you".

Sem tem povo azarado para combates são os franceses. huahuahuha...

Não necessariamente... Na verdade quem se saiu vitoriosa na guerra dos 100 anos foi a frança... que acabou expulsando quase que completamente os ingleses do território francês. Os momentos finais da guerra dos 100 anos (1449-1453) foram de vitórias exclusivamente francesas... culminando com:

Batalha de Châtillon - 17 de julho de 1453 - Uma força combinada de artilharia e arqueiros franceses simulando uma retirada quebrou a cavalaria inglesa. O comandante inglês morreu ao cair do seu cavalo atingido por um tiro de canhão. Uma testemunha da época escrevreu: "Para cada tiro de canhão caiam 5 ou 6 cavaleiros ingleses."

Curioso que a virada francesa foi feita por um exército considerado de segunda linha, pouco numeroso e comandado por uma mulher virgem que ouvia vozes do além.

Joana d'Arc que comandou 4 mil homens para a batalha chamada de Libertação de Orleans. Seguido por outras 4 batalhas vitoriosas.

Lembrando que quem mandou a Joana d'Arc para a fogueira foram os ingleses.
Ela foi capturada por franceses aliados dos ingleses e posteriormente vendido a eles.
Eles montaram um tribunal eclesiástico que a condenou por heresia e bruxaria.

já que o v.b.-s.j.r.preto complementou meu esquecimento, e aproveitando o gancho para mostrar o azar dos franceses em certas batalhas, na Batalha de Crécy (aquela que choveu muito na noite anterior ao combate), o solo local do campo de batalha é um silte agiloso que molhado virou uma cola escorregadia, se algum nobre com armadura caisse nele, "babau", não levantava nem com guindaste (lembrem-se que se levantar com uma armadura daquelas já era difícil), os ingleses perceberam isso e se aproveitaram, a tática foi atirar nos cavalos (muitos evitavam esse tipo de ataque porque aproveitavam o cavalo do adversário no final do combate) e derrubar os "nobres" franceses, esses pediam clemência pouco tempo depois da queda, quando percebiam a quase imobilidade, babau mais uma vez, esqueceram de combinar com os ingleses essa tal de clemência, o resultado foi esse aí que o v.b.-s.j.r.preto escreveu, só em princípes foram 11 mortos

Muito legal ficar sabendo de tudo isso.

Obrigado por compartilharem tanto conhecimento. Adoro ficar sabendo dessas historias e do que ocorreu.

Com relação aos franceses, eles não foram tão derrotados assim, é só dar uma olhada no tamanho do territorio que possuem nos dias de hoje. Só Napoleão conquistou muita coisa.

O fato é, quando se fala entre guerras de ingleses e franceses, a Inglaterra prevalece, são mais vitorias para os ingleses do que para os franceses.

Só as batalhas maritimas já são facinantes, as maiores batalhas maritimas foram travadas entre estes dois paises.

Deu muita vontade de ver filmes sobre estas guerras agora =x

os ditos arqueiros que eu sitei eram treinados pra mapear a regiao do campo de batalha sem serem notados (por essas epocas que surgiu a camuflagem)

ou conceito

Ah sim. No breu de uma noite sem lua dá para andar sem ser notado. Com o conhecimento de roupas adequadas, e andar sem fazer barulho.
E são todos europeus. Muito parecidos. O que diferenciava era a língua. Então um inglês que falasse francês fluente, o que era comum na aristocracia inglesa, se passava por francês fácil.