ENQUETE!! SEU PARCEIRO DE LIDA CORRE OU ENCARA??

GALERA TO CURIOSO COM AS RESPOSTAS, NAO SEI SE TODOS TEEM PARCEIROS DE LIDA OU ACAMPAMENTO, COMO ACAMPO DESDE CRIANÇA E JA VI ALGUMAS COCITAS...LEMBRANDO QUE A IDEIA DESSA ENQUETE FOI POR TER LIDO ALGUNS RELATOS A RESPEITO DE SEGURANÇA EM ACAMPAMENTOS POIS SIM SOMOS RESPONSAVEIS UNS PELOS OUTROS.

VAI A PERGUNTA

EM UM MOMENTO DE PERIGO!! SEU AMIGAO DO PEITO, PARCEIRO DE ARCO, COMPANHEIRO DE CERVA...

VOCE SE PERGUNTA!! EM UM MOMENTO DE PERIGO ELE ME AJUDARIA OU CORRERIA...RSRS..

Meu parceiro de lida é meu Avô e se ele correr, e melhor nem questionar e correr também sem nem tentar ver o que é, pois nunca vi o homem recuar por nada no mato.

O meu é meu pai, nem preciso dizer mais nada ne? Kkkk

POXA,, TOP DE MAIS PODER IR COM PESSOAS ASSIM, AVO, PAI....MEU PAI EM OUTROS TEMPOS VIAJAVA MUITO PRA LIDA, HOJE JA NAO VAI MAIS,POIS JA NEM CONSEGUE POR MOTIVOS DE SAUDE, O MAIS PERTO DISSO, SAO AS HISTORIAS E FOTOS DAQUELA EPOCA..PARABENS Dbc E IURI...

Po nem fala flavio, eu tenho 27 anos e meu pai tem 60, eu fico olhando pra ele no girau e fico pensando, até quando? Ao msm tempo é uma sensaçao boa e ruim ne? Mas ja ja ele para, pq ele ta naquela fase que sente pena dos bichos kkkkk

Meu "parceiro" de lida é minha mulher.
Ela se apavora toda.
Eu, me borro todo. kkkk

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk boa trc

minha primeira caçada foi com meu pai na região de Araraquara, tinha na época seis anos de idade, o cagão era eu, até me acostumar com som dos bugio, com o silencio do mato anoite, não sei o que dava mais medo, foi também a época que meu pai me apresentou o prazer de atirar, me deu um 38 e deixou eu me divertir, aos doze anos me deu uma cartucheira de dois cano serrado, uma maravilha, nesta época morávamos em Tucurui no Pará.... mas agora faz uns anos que não caço mais, por vários motivos, mas o principal motivo é falta de companhia....

Tive um momento "pânico" junto com meu irmão caçula num acampamento...madrugada de sereno uma folha de árvore em formato de "estrela" caiu e se fixou por fora da barraca e como a lua era cheia fez parecer uma aranha caranguejeira vista de baixo..."Karaca!!!! tem uma caranguejera na barraca!!! só houvi o grito do malandro...no susto só parei de correr depois de uns 200 mts quando acordei de verdade,que susto!
Conclusão ,não sei quem corre primeiro entre eu e meu truta!

Aos dez anos de tanto atormentar meu Pai e Avô, eles contrariados me levaram para uma “noitada” na Serra, me deram uma 22 , que tenho ate hoje, e me largaram num canto da trilha sozinho, para ficar de olho que eles iam carrear os bichos naquela direção, fiquei a noite inteira acordado escutando os tiros ao longe e na expectativa de não decepcionar, não passava nem agulha, na manhã seguinte, com frio e molhado ainda tive que aturar as gozações deles de que eu tinha dormido e não prestei atenção no carreiro, isto aconteceu por varias vezes, ate que eu me recusei a ficar “na espera”. Hoje só ficaram as lembranças meus companheiros já se foram.

MUITO BOM ESSAS LEMBRANÇAS QUE TEMOS, A PRIMEIRA VEZ QUE FUI NO PANTANAL, MAIS ESPECIFICAMENTE NO LAGOAO, EU TINHA 17 ANOS E AINDA ME LEMBRO DE CADA DETALHE DAQUELES 15 DIAS QUE FICAMOS POR LA..O MAIS PROXIMO QUE FIQUEI COM MEU PAI FOI QNDO ELE ME CHAMOU PRA BEBER UMA PINGA COM ELE.. ( ELE DISSE: VEM CÁ MEU FILHO, VEM TOMAR UMA COM SEU PAI.... PRA MIM FOI TUDO...ESPERO QUE SEJAMOS LEMBRADOS POR NOSSOS FILHOS E FILHAS TAMBEM..

O preconceito sempre foi condenado, mas é através dele que formamos o conhecimento e é o conhecimento que nos dá segurança.
Em criança, sempre acompanhei meu pai em pescaria (menos) e caçadas. Éstas, mais frequentes. Se não me assustava, arregalava os olhos e sintonizava os ouvidos aos sons e silêncios (estes, piores que áqueles). Um acampamento à noite, na beira de um rio caudaloso, uma fogueira iluminando as barracas e movendo sombras e as vozes dos mais velhos recriando o mundo; contando suas vivencias, pescarias e caçadas junto a pais e tios de um tempo tão remoto que só se podia procurar entre as estrelas, perfurando as copas das árvores, no movimento do vento.
Com um copo de café de tropeiro nas mãos, o olhar perdido e a atenção no timbre da voz que contava de leões baios que rondava o acampamento, e mais não se aproximavam por medo do fogo, e na madrugada, quando o fogaréu arrefecia, ouviam os acampados, o quebrar de gravetos nas patas pesadas dos leões que se aproximavam das barracas.
Quem acordado, batia na lona da barraca e gritava: Sai bicho!
E se ouvia o tropel do animal correndo.
Aí, o menino colocava mais lenha no fogo, enchia novamente a caneca de café e se recusava a ir dormir.

Só a voz conhecida e a presença do pai devolvia a serenidade à noite:
Vá dormir, rapaz. Isto foi a muito tempo. Hoje não existem mais leôes.

Leões existem. O que falta é PAI.

Pais existem sim,só que hoje a concorrência é muito desleal,quando eu era guri o programa infantil top na tv era o vilasezamo(em preto e branco),brinquedo era bicicleta monark ou jogo de bulita e as coisas eram mais simples,uma simples pesca de lambari em sanga era uma festa e as andanças com os mais velhos era prazeirosa...tinha até a famosa primeira vez nas "tias" acompanhado de pai,tios e irmãos mais velhos,hoje em dia a gurizada já nasce de boné tapando os olhos,uns treco nas orelhas ouvindo um TUM TCHII TUM TCHI TUM e sem tirar os olhos de um celular ou coisa parecida....festa pra todo o lado e mulherada a rolete e fácil,antes o neguinho tinha que ralar o bico pra descolar uma simples cochada...a gurizada hoje dá nó em pingo dágua...é tudo rápido,fácil e pra ontem mas podem ter certeza,eles ainda curtem os velhos pais.

Kkkkkkkk se eles soubessem o valor que tem um programa desses com o pai eles largariam o celular, mas a verdade é q a gente só da valor quando vira adulto.

cabana escreveu:

O preconceito sempre foi condenado, mas é através dele que formamos o conhecimento e é o conhecimento que nos dá segurança.
Em criança, sempre acompanhei meu pai em pescaria (menos) e caçadas. Éstas, mais frequentes. Se não me assustava, arregalava os olhos e sintonizava os ouvidos aos sons e silêncios (estes, piores que áqueles). Um acampamento à noite, na beira de um rio caudaloso, uma fogueira iluminando as barracas e movendo sombras e as vozes dos mais velhos recriando o mundo; contando suas vivencias, pescarias e caçadas junto a pais e tios de um tempo tão remoto que só se podia procurar entre as estrelas, perfurando as copas das árvores, no movimento do vento.
Com um copo de café de tropeiro nas mãos, o olhar perdido e a atenção no timbre da voz que contava de leões baios que rondava o acampamento, e mais não se aproximavam por medo do fogo, e na madrugada, quando o fogaréu arrefecia, ouviam os acampados, o quebrar de gravetos nas patas pesadas dos leões que se aproximavam das barracas.
Quem acordado, batia na lona da barraca e gritava: Sai bicho!
E se ouvia o tropel do animal correndo.
Aí, o menino colocava mais lenha no fogo, enchia novamente a caneca de café e se recusava a ir dormir.

Só a voz conhecida e a presença do pai devolvia a serenidade à noite:
Vá dormir, rapaz. Isto foi a muito tempo. Hoje não existem mais leôes.

Leões existem. O que falta é PAI.

Amigo, voce tiro iso de um livro?? porque se não, voce pode começar a escrever um, porque achei bem legal!!!  

Sempre tive vontade de caçar, sempre morei no interior do Pará (precisamente na transamazônica) meus pais tinham fazenda e tudo(meus tios e minha avó moram la ainda) e sempre ouvia as historias dos meus primos mais velhos quando eles caçavam, ficava doido pra ir tambem, mas meu pai sempre foi mt protetor (ele é medico) e ele ja perdeu mts amigos assim e eu tmb, ae ele nunca deixou ou incentivou eu ir nisso =/ mas qd for fazer uam visita la por esses tempos, vo conversar com meus primos pra sair numa caçada (agora tenho 22 anos) ja sou meio dono do meu nariz   

Meu pai ja é meio doido, com 12 anos ele me deu uma larap calibre 32 kkkkk

coletto escreveu:

cabana escreveu:

O preconceito sempre foi .....
Leões existem. O que falta é PAI.

Amigo, voce tiro iso de um livro?? porque se não, voce pode começar a escrever um, porque achei bem legal!!!  

Não, Coletto,

Apenas aconteceu. Não tenho a pretensão pois não sei  português.
Não posso mentir, conto as coisas como vi.
Obrigado pelas palavras.
É assim, estar numa roda de amigos...

Abraço

cabana escreveu:

coletto escreveu:

cabana escreveu:

O preconceito sempre foi .....
Leões existem. O que falta é PAI.

Amigo, voce tiro iso de um livro?? porque se não, voce pode começar a escrever um, porque achei bem legal!!!  

Não, Coletto,

Apenas aconteceu. Não tenho a pretensão pois não sei  português.
Não posso mentir, conto as coisas como vi.
Obrigado pelas palavras.
É assim, estar numa roda de amigos...

Abraço

Muito legal, um livro de historias narrados como voce narra seria uma beleza!!!

  

Passe a cuia, compadre.

Pois é, a erva tá os olhos da cara.
Então, vamos tomar chimarrão. No Uruguay a erva é mais barata, mas lá eles tomam tererê.
Hay cosas que quedan lejos y viven en    nosotros a cuestas.
Temos de ter olhos de crianças para apreender a consubstanciação do tempo, hoje tão liquido, tão volátil. Fatos que vivenciamos ficam apegados conosco e fazem parte de nossa pessoa, personalidade e modo de ver o mundo. Se fugimos disso, somos falsos, não somos nós.

Toma a cuia, passe para a cambona.
Abraço.

ENIO MONTARDO escreveu:

Pais existem sim,só que hoje a concorrência é muito desleal,quando eu era guri o programa infantil top na tv era o vilasezamo(em preto e branco),brinquedo era bicicleta monark ou jogo de bulita e as coisas eram mais simples,uma simples pesca de lambari em sanga era uma festa e as andanças com os mais velhos era prazeirosa...tinha até a famosa primeira vez nas "tias" acompanhado de pai,tios e irmãos mais velhos,hoje em dia a gurizada já nasce de boné tapando os olhos,uns treco nas orelhas ouvindo um TUM TCHII TUM TCHI TUM e sem tirar os olhos de um celular ou coisa parecida....festa pra todo o lado e mulherada a rolete e fácil,antes o neguinho tinha que ralar o bico pra descolar uma simples cochada...a gurizada hoje dá nó em pingo dágua...é tudo rápido,fácil e pra ontem mas podem ter certeza,eles ainda curtem os velhos pais.

Jamais vai existir celular ou "batidas"(não chamarei de música, pois MÚSICAS são poucos os jovens que apreciam) que possua mais valor do que esses momentos ou do que nossos companheiros. Eu sou jovem e assino em baixo de cada afirmação sua, mas umas das coisas que eu dou valor é se aventurar mata a dentro e ouvir músicas de verdade, e mesmo me sentindo diferente dos meus amigos, eu gosto cada vez mais. É uma pena eu não ser da época em que meu pai e meu avô caçavam, e mesmo que fosse eu valorizaria muito.