Nós, os arqueiros, somos formados de inúmeras articulações, músculos e tendões que fazem com que nunca sejamos tão estáticos como uma máquina. Isso acaba gerando oscilações, vibrações, movimentos e torques que de alguma forma precisam ser atenuados para melhorar o tiro.
A função primária do estabilizador é equilibrar estática e dinamicamente o arco. Esse equilíbrio é conseguido mudando-se a posição do centro de gravidade, criando maior inércia ao conjunto, provocando movimentos previsíveis ao lançar a flecha e criando maior momento de inércia contra os torques. E, finalmente, reduzir vibrações.
Como a posição dos dampers (amortecedores) e pesos já foram previamente definidos pelo arqueiro para conseguir o melhor equilíbrio e menor vibração, a pior coisa que pode acontecer durante os tiros é a mudança da configuração em função do afrouxamento. É desejável que todas as partes fiquem rigidamente ligadas.
A função de uma arruela de borracha ou plástico e das fitas de teflon é manter o conjunto bem apertado.
Eu já fiz teste com arruelas de borracha e não tive bons resultados. Com o andar da competição acabava afrouxando.
Já uma arruela plástica garante um bom aperto, assim como as fitas de teflon.
Uma recomendação é utilizar um pedaço de borracha na mão para conseguir melhor aperto. Eu mantenho dois pedaços de câmara de ar para isso.
Não usar uma arruela plástica muitas vezes acaba riscando o riser se o estabilizador tiver uma junção mais saliente. Mas, se não se incomodar com isso, a junção metal com metal também funciona.
Sds.