eu estava dando uma lida no blog do eloir, e me deparei com essa estória, e como sou apaixonado por cães e caça, n tive como n me emocionar, espero que gostem!
Certa vez, levamos o Lupe ao
MS, depois de termos feitos
nossas aventuras pelos campos,
resolvemos fazer um passeio
turístico pela cidade. Deixamo-
lo preso na corrente na varanda
da casa da fazenda, com a
seguinte recomendação: assim
que der um tempo após nossa
saída, podem soltar o cão que
não mais terá perigo de nos
seguir. Quando chegamos era
tarde da noite, a esposa do
proprietário da fazenda nos
disse que o Lupe ficava de ida e
vinda por volta da casa sem
sossego. Ela então resolveu
colocar minhas polainas no chão
para que o cão cheirasse. Só
assim, disse ela, que o animal
sossegou, deitou sobre a polaina
e não mais se incomodou com
nada. Aquilo ficou gravado na
minha mente.
Após muito tempo, já não
existia mais o Lupe, fomos para
outra aventura. Desta vez me
acompanhava uma cachorra.
Chegando ao nosso destino,
depois de muitas horas de
viagem, embora exaustos,
resolvemos naquela mesma
tarde de chegada, dar um
passeio pelo campo. Saímos com
toda aquela euforia de primeiro
dia, tanto nós como os cães.
Anda pra cá e prá lá, o
anoitecer aproximou e minha
cachorra se perdeu na alta
vegetação. Chama por toda a
parte, avisa os colegas e nada
da dita cuja. A noite chegou e
nada dela. Rodeamos o local
que presumidamente ela tinha
desaparecido, e nada. Usamos
um farol de milha à procura,
circulando com o veículo, e
nada de achá-la. Desistimos
então da procura , restava
apenas confiar que ela seguisse
nosso rastro, e possivelmente
até outro dia nos encontrasse.
Após a busca infrutífera,
lembrei-me o acontecido com o
Lupe , resolvi então voltar para
o local que possivelmente ela
tinha se perdido e lá deixei
minhas polainas, esperando que
ela encontrasse. Retornamos
para a casa, jantamos, e não
saia do pensamento a perda da
fiel companheira. Quando era
um pouco mais de dez horas da
noite, resolvi voltar para o local
onde tinha deixado minhas
polainas. Chegando lá, a cena
foi inesquecível, a cachorra
deitadinha sobre minhas
polainas. Eu, muito alegre fiz
carinhos nela e retornamos
todos contentes para casa.
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