monografia sobre madeiras para arco e flecha

Não sabia onde postar, mas como se trata de um estudo para verificar as madeiras brasileiras que se adequariam a fabricação de um arco achei melhor posta aqui

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boa leitura

Caramba, essa monografia é de 2008. Com o crescimento do esporte no país, agora temos massa crítica para mais trabalhos do tipo. Nos próximos anos pretendo orientar algum estudante em algo relacionado a dinâmica do equipamento de tiro com arco. Vou começar a idealizar o projeto; aceito sugestões.

Tbm me surpreendi quando encontrei. Mesmo assim ainda vou levar algumas questões sobre madeira na minha universidade. Existe Engª Florestal Madeireira e Engª dos materiais. Alguém deve ter feito análises que possam ser utilizadas no nosso campo. Com toda a divulgação que o esporte tem em filmes e séries que realmente marcam as pessoas nossos cientistas iriam gostar de participar de um estudo assim.

Gostaria de destacar:

Segundo Drean (1970), algumas madeiras interessantes para a construção seriam:
“pau-d’arco”, “limoeiro”, “ipê-roxo”, “ipê-tabaco”, “iri”, “garapa”, “guatambu”, “pau marfim”, “genipapeiro”; por apresentarem boa resistência, coloração atrativa e características acústicas ideais.

Segundo Lorenzi (1992), é possível observar algumas árvores que têm características
iguais ou próximas do “hard mapple”, tendo potencial para a fabricação de lâminas para tiro
com arco, levando-se em consideração direção da grã, resistência mecânica, elasticidade e
potencial acústico. Desta forma, sugere-se as seguintes espécies que poderiam ser utilizadas:
o Cordia trichotom , “louro-pardo” (0,78 g/cm³);
o Patagonula americana, “guaiuvira” (0,78 g/cm³);
o Protium heptaphyllum, “almecegueira” (0,77 g/cm³);
o Symphonia globulifera, “guarandi” (0,74 g/cm³);
o Cariniana estrellensis, “jequitibá” (0,78 g/cm³);
o Pterogyne nitens,” “amendoin-bravo” (0,77 g/cm³);
o Centrolobium tomentosum, “araribá” (0,75 g/cm³);
o Lonchocarpus muehlbergianus, “guaianã” (0,72 g/cm³);
o Guarea guidonia, “marinheiro” (0,76 g/cm³);
o Pouteria torta, “abiu-piloso” (0,78 g/cm³).

Lorenzi (1992) - LORENZI, H. Árvores brasileiras. Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas
nativas do Brasil. Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP., 1992

Drean (1970) - DREAN A. Como fabricar um arco. Seleções da Juventude. Seleções do Reader’s Digest
S/A, 1970, p.180-184.

ainda

FIORELLI, J.; DIAS, A. A. Avaliação de adesivos para uso no reforço de elementos
estruturais de madeira com fibras.In: VIII ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E
EM ESTRUTURAS DE MADEIRA, Anais ..., Uberlândia – MG, 2002