- zegomes escreveu:
- Lincoln escreveu:
- Dá uma olhada aqui [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]
O Byron Ferguson usa algo parecido com o GAP, como você verá no livro.
Já li esse teu bom trabalho...
Era de seguida que ia desenvolver O Segredo e Comparar com "Became the arraw"
mas vou jantar primeiro :-)
Inté
O Segredo segundo Jay Kidwell, Ph.D.
Até que ponto é dificil o tiro instintivo?
A finalidade é a nossa flecha atingir o alvo; Então entre o ponto de partida e o chegada vamos lidar com 3 variáveis
- força / velocidade
- lateralidade
- elevação
Como ponto de partida é necessário compreender e dar consistência ao básico no processo de tiro.
Certamente usar o mesmo tipo de material (arco, comprimento e peso da flecha)
- A posição
- A puxada
- A ancoragem
- A mira
- A largada
- O seguimento
Desde que este processo seja efectuado da mesma forma (e ele evidencia e enumera o modo e forma de cada um dos processos realçando o equilibrio corporal e uma postura de conforto, que é particular a cada um de nós):
a mesma posição, a mesma puxada e a mesma ancoragem (comum a qualquer tipo de tiro e arco) você vai conseguir a mesma força e velocidade.
Passamos a ficar com uma constante:velocidade(mesmas flechas e mesma ancoragem), e duas variáveis: lateralidade e elevaçãp.
Com o decorrer do tempo de treino vamos acabar por dominar a lateralidade porque cada vez que atiramos, independentemente da distância e estamos a atirar para cima ou para baixo, o ajuste que fazemos será sempre o mesmo - só precisa de ser aprendido uma vez (através do correcto posicionamento do braço do arco), e depois constantemente reforçado através de treinos especificos para lateralidade (exemplo: colar uma fita no bastidor e treinar repetidamente sem preocupar com a elevação); esse calculo nunca muda a não ser que estejamos a atirar flechas "avariadas"! A lateralidade passa a ser uma constante fácil de reproduzir tal como a posição e a ancoragem.
Passamos a ficar com duas constantes (velocidade e lateralidade) e uma variável (elevação)
Elevação: a unica forma de prever o resultado (o ponto de impacto) é conhecer o processo pelo qual foi obtido (trajectoria).
[Ei Lincoln, aqui fica parecido com o Byron] Podemos dizer que a elevação é uma variável que necessita ser calculada de acordo com a distância, mas isso será só parte verdade. Se você atirar para o alvo sempre a vinte metros de distância e ao mesmo nivel, a trajectoria e o ponto de impacto tornar-se-ão uma constante e a elevação não terá que ser sempre calculada - sómente controlada no processo de mira.
Mas podemos estar a atirar em linha recta, ou para cima numa colina, ou do alto de uma arvore - devido à gravidade todos esses efeitos irão o calculo da elevação; A boa notícia é que será a unica variável a ter que ter em conta e, contráriamente à crença popular, trata-se de um simples calculo para o cérebro aprender. A maioria pensa que para aprender a calcudar elevação se atira segurando o arco para a distância a que se pensa estar, depois anota mentalmente para corrigir a posição e dispara novamente. Isso é uma ilusão e provavelmente a causa porque poucos escolhem o tiro instintivo.
A trajectoria é uma constante e uma vez que "sinta" a trajectoria você consegue prever como segurar o arco (em altura / elevação) para atingir o alvo. E como conseguir armazenar a trajectoria necessária no seu cérebro? Através de um processo do seguimento da flecha chamado feedback, o feedback é a informação registada no seu cérebro relativamente ao efeito de uma ação que acabou de tomar - sem o feedback do seguimento da trajectoria é impossível conseguir aprendizagem rápida em precisão. Precisa saber onde foi a flecha devido à ação que tomou para a mesma poder ser repetida ou modificada
Vejamos as coisas assim, o ponto de impacto é o resultado directo da trajectoria da sua flecha - a unica forma de prever o ponto de impacto é conhecer o processo pelo qual foi feito (trajectoria). O que se apelida de precisão não é mais que conhecer a trajectoria da sua flecha antes de atirar. Quando se aprende a visualizar a trajectoria da flecha em voo aprende-se que é fácil efectuar os ajustes verticais.
E agora, das 3 variáveis ficámos com 2 constantes e uns pequenos ajustes.
Isto tudo para concluir que este cara eu nunca vi acertar numa aspirina, mas que os seus métodos de explicação ou ensino do processo de tiro se enquadram e complementam com os do Byron Ferguson isso foi minha conclusão!
E não vejo o método do Byron como GAP... O método do Howard Hill é que penso ter sido uma ligeira adaptação de GAP para Splitvision de onde o Byron mais tarde, com equipamento mais recente e com outras potencialidades, portou para o seu "Become the Arrow" - alias muito semelhante ao processo das trajectorias do cara atrás mencionado.
Mas vou pelo Byron não descurando a teoria do Psicólogo. Mas não é um processo de "Emagreça 10 kilos num mês", o próprio Byron indica ter andando a seguir pelo metodo do Mr Hill durante anos, sem grandes resultados, até perceber o que realmente Mr Hill queria significar...
Não se compra precisão, tal como não basta ler sobre um método para sair quebrando aspirina à frechada.
Um Abraço