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 Imprensa ajuda arqueiros

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wpurgatto

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MensagemAssunto: Imprensa ajuda arqueiros   Imprensa ajuda arqueiros Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 10:47 am

Uma materia do Jornal Tribuna de Minas, de Domingo aqui em Juiz de Fora, do jornalista Wallace Mattos, que relata e descreve o esporte e o pouco insentivo ao mesmo, a principal entrevista foi com o Marcio Sotto, depois com o Elizandro (participante do forum "Dando") e eu.



"Tiro com arco

Sherwood (ainda) não é aqui

Wallace Mattos
Repórter

Brincadeiras de criança sempre deixam saudade quando o peso do anos vai chegando. Com o passar das décadas, as coisas da infância vão ficando para trás, e cada indivíduo se torna um adulto cheio de interesses diversos. Mas, se há algo que pode transportar homens feitos de volta àquela época tão gostosa é o esporte. Nesse aspecto, poucas modalidades se comparam ao tiro com arco, prática que vem ganhando adeptos em Juiz de Fora - apesar de o município não contar com um local adequado para o esporte -, e na qual a cidade, para surpresa de muitos, tem um campeão sul-americano.

Praticante de tiro com arco, o popular arco e flecha, desde 1990, o médico Márcio Sotto Maior, 60 anos, já esteve entre os melhores do Brasil por diversas vezes e se sagrou campeão continental em 1996. Tudo começou com as fantasias de criança. "Quando era pequeno, vivia brincando de índio, Robin Hood, essas coisas. Também gostava de caçar. Então, fazia arcos com bambu. Depois, isso foi ficando de lado. Mas sempre gostei de competir, tentei vários esportes. Acabei parando no hipismo e, quando já não tinha mais condições de saltar, já que o custo era enorme, resolvi tentar outro esporte. Foi então que voltei a tomar contato com a velha paixão de infância e descobri o tiro com arco", conta Sotto Maior.

Arqueiro da modalidade arco composto, que utiliza um equipamento com contrapesos, mira, roldanas para auxiliar a puxada e gatilho, logo nas primeiras flechadas, Márcio viu que levava jeito para a coisa. "Comecei com o arco recurvo (modalidade olímpica), mas logo passei para o composto e percebi que tinha talento. Em meu primeiro Brasileiro, em 1992, ou seja, apenas dois anos após começara atirar, fiquei em segundo. Me animei e, no ano seguinte, conquistei meu primeiro título nacional", conta.

A partir daí, foi uma conquista atrás da outra. Sotto Maior venceu o Nacional outras três vezes na categoria principal (1994, 1996 e 1997), além de se tornar campeão do Sul-Americano do Rio de Janeiro, em 1996. "Já viajei pelo mundo competindo graças ao tiro com arco. Estive em países como Venezuela, Cuba, El Salvador, Estados Unidos, Canadá, Itália, França, Inglaterra e Indonésia. Mas, sem dúvida, o Sul-Americano foi meu momento, minha conquista mais especial no esporte", diz o arqueiro, que ainda não pendurou as flechas.

Sotto Maior agora compete na categoria master, na qual já venceu o Brasileiro outras duas vezes (2007 e 2008). Em 2009, o juiz-forano foi o terceiro colocado. Todos os meses, Márcio vai a Belo Horizonte para participar das etapas do Campeonato Mineiro pelo Pampulha Iate Clube (PIC), associação pela qual é federado. "Tem colegas com 80 anos que atiram. Se Deus quiser, vou chegar até lá também", deseja.

Iniciantes não têm local para treinar
Hoje, por razões óbvias, Sotto Maior é a grande referência no arco e flecha em Juiz de Fora. "Algumas pessoas vêm me procurar, e dou dicas de como começar. Sei que é difícil, pois não há locais específicos para treinamento aqui. Eu tenho a vantagem de poder praticar no condomínio onde moro. Todos os dias, pela manhã, eu atiro. Além de um treino, é uma higiene mental. De vez em quando, convido um ou outro arqueiro para dar uns tiros aqui. Mas, infelizmente, não posso trazer todo mundo", lamenta Márcio.

Para quem está começando, a falta de local para treinar é considerada o maior empecilho para a expansão do esporte em Juiz de Fora. "Meu interesse pelo arco e flecha vem desde a infância, por volta dos 10 anos, quando construía o equipamento para minhas brincadeiras. Mas, acabei abandonando isso e fui resgatar há cerca de um ano", conta o tatuador Elisandro Calheiros, 34.

"Procurei o Márcio, ele me deu dicas da parte técnica, fui a Belo Horizonte e ao Rio, onde cheguei a ter aulas de arco recurvo, mas me dei melhor com o composto. Agora, a maior dificuldade é um local para praticar. Morava em uma casa e tinha uma área com uma distância de 15m, que se aproxima das provas indoor. Mas, no momento, estou sem espaço, pois mudei para um apartamento", lamenta Calheiros.

Há quem já se apaixonou pelo esporte, mas, sem uma área destinada à sua prática na cidade, fica sem rumo na hora de praticá-lo. "A gente fica meio perdido. Acabamos fugindo para fora da cidade e atirando em campos vazios. Creio que, com um local propício para a prática do tiro com arco, o esporte ganharia muito mais adeptos aqui. Ainda mais com a curiosidade da população aumentando por modalidades não tão tradicionais no país por causa da Olimpíadas de 2016", diz o técnico em edificações Werlei Purgatto, 35. É bom lembrar que o país-sede dos Jogos deve ter atletas em todos os esportes.

"Não tenho um arco ainda e pretendo comprar um futuramente. Mas, meu primeiro equipamento será todo manufaturado por mim. Farei inclusive as flechas. Busquei informações de como fazê-lo na Internet e estou fazendo um 'longbow', um arco no estilo daqueles utilizados nos filmes de Robin Hood. Aliás, é das películas, dos jogos e do meu conhecimento de História medieval, além do interesse do meu filho (Aleph, de 13 anos) por essa época, que vem minha vontade de praticar o tiro com arco", conta Werlei, que também usa seus conhecimentos em marcenaria para produzir brinquedos como espadas e escudos para seu pequenino.

Busca de alternativas
Não há dados concretos, mas pelos contatos entre os arqueiros locais, estima-se que cerca de 20 pessoas praticam hoje o tiro com arco na cidade. Esse número pode crescer se as intenções de quem busca alternativas para praticar a modalidade derem certo. "Individualmente, estou terminando o processo para me filiar à Federação Mineira e poder competir. Mas, temos um grupo de dez pessoas se mobilizando para encontrar um local para treinos. Já sugeri que fundássemos uma associação. Quanto ao lugar, entramos em contato com o Clube de Caça e Pesca e temos outras ideias. Talvez até a UFJF possa abrir um espaço para nós também", acredita Calheiros.

Bom preparo físico também faz diferença
Durante uma competição tradicional, o arqueiro do arco composto chega a dar 144 flechadas. "Acima de tudo, o tiro com arco é um esporte de concentração e precisão, mas também exige muito do preparo físico. Você atira a 90m, 70m, 50m e 30m, com seis séries de seis flechas cada, somando os pontos. São todos os arqueiros na linha de tiro ao mesmo tempo, com, no máximo, três por alvo. Não há muito tempo para descanso. Sabe-se que um competidor está atirando bem quando suas flechas estão todas alinhadas, uma acima da outra, todas buscando o ponto mais próximo do centro do alvo", explica Sotto Maior.

Nas disputas pelo mundo, o campeão sul-americano conta que uma façanha inacreditável para amadores é até comum. "Nunca vi ninguém atirar em maçãs na cabeça de outra pessoa", brinca. "Isso, só em filmes mesmo. É muito perigoso qualquer presença próxima ao local de competição, pois, depois que a flecha ganha velocidade, não tem como voltar atrás. Agora, uma arqueiro enfiar uma flecha na parte de trás de outra (com apenas milímetros de diâmetro) acontece sempre. É o chamado Robin Hood", conta."


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Espero que os clubes e empresários de JF sintam alguma vontade de mudar a realidade do esporte na cidade


Última edição por wpurgatto em Seg Nov 29, 2010 3:41 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : erros de portugues)
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giantorm

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MensagemAssunto: Re: Imprensa ajuda arqueiros   Imprensa ajuda arqueiros Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 1:44 pm

Show, sempre que possível, temos q colocar uma matéria, ou algo na mídia, pois isto sempre acaba puxando novos interessados, e tbm despertando interesse em patrocinadores. Quem não é visto, não é lembrado.
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Samuel Ferreira Coutinho

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MensagemAssunto: Re: Imprensa ajuda arqueiros   Imprensa ajuda arqueiros Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 6:10 pm

que massa!
nao sabia que o Marcio tinha comprado um Sentinel FLX igual ao meu nao
ja atirei muito com ele

uma vez perdi um combate pra ele por 2 pontos
era disputa do 3 lugar a 70m e eu acertei no 7 e ele fez um 9 e ganhou
fiquei em 4° e ele em 3° nesse dia

é um arqueiro muito experiente e muito gente boa
e ainda tem bom gosto! (USA BOWTECH) hehehhee
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wpurgatto

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MensagemAssunto: Re: Imprensa ajuda arqueiros   Imprensa ajuda arqueiros Icon_minitimeSex Ago 05, 2011 6:15 pm

Mais uma matéria com o Marcio Sotto Maior, só que mais antiga (2007 acho).
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MensagemAssunto: Re: Imprensa ajuda arqueiros   Imprensa ajuda arqueiros Icon_minitime

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