Vicente
Mensagens : 49 Data de inscrição : 18/10/2010 Idade : 67 Localização : Juiz de Fora
| Assunto: consideração sobre compostos Dom Jun 16, 2013 10:11 pm | |
| Amigos,de uns anos pra cá me parece que não houve mudanças significativas nos arcos voltados pra target.Pelo que já li aqui no forum e em sites americanos e europeus,as grandes marcas produzem arcos igualmente bons.Os Hoyt,os Bowtech Constitution,Brigadier,sentinel e Specialist,oa Mathews Conquest e Apex e os PSE Madnes,Supra e esse mais novos agora. Creio que esses arcos são igualmente bons na mão de quem sabe atirar | |
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Ruy
Mensagens : 2212 Data de inscrição : 27/08/2012 Localização : São José do Rio Preto - SP
| Assunto: Re: consideração sobre compostos Seg Jun 17, 2013 6:31 am | |
| Bom dia, Acredito que houve algumas melhorias tecnológicas principalmente com a entrada de novos materiais tais como fibras de carbono, cerâmica, Spectra, Kevlar e outros polímeros para cordas e cabos. Em termos de engenharia, alguns novos design de risers e cams além dos processos de produção. Mas dizer que a tecnologia XPTO-X2 é melhor que a XPTO-X1, só para os highlanders. E é engraçado esse poder dos códigos e nomes. Quanto mais complicado, parece ser algo muito superior, extra-terrestre, e o 2 induz que é 2 vezes superior ao 1. Eu gostaria que somente uma minoria tivesse essa crença, de que as novidades não valem a pena. Se todo mundo ficasse esperando aparecer algo que realmente fizesse uma real diferença no desempenho para trocar de equipamento, as empresas fechariam as portas. Essa é a razão do marketing, propagar novidades, mostrar que o número 1 do mundo atira com arco de tecnologia X2 e induzir o consumidor a pensar que ele, que é o cara, merece sempre algo a mais - os slogans das grandes empresas dizem tudo. E essas empresas, cientes da concorrência, investem em P&D para nos trazer rapidamente esse "mais" com um preço acessível. Desta forma o ciclo continua. Teremos mais arcos no mercado, mercado grande de usados com preços mais acessíveis e mais gente atirando. Como é nos EUA, como é na Coréia, Japão, Dinamarca, Grã Bretanha etc. "O principal atrativo para alguns arqueiros não é atirar e obter os melhores resultados mas possuir o melhor equipamento – o riser mais brilhante, o limb mais caro, a mais nova e mais complicada mira. O “tecnoarqueiro” prolifera nos stands de tiros mas todo arqueiro deveria se lembrar que não importa com o que atiramos, a flecha irá apenas onde nós a colocamos e muitos equipamentos de ponta atualmente estão bem além da capacidade desses proprietários em termos de precisão e consistência. Nós atiraremos melhor com um estabilizador muilti-rod, um riser de carbono e um limb de última geração? Provavelmente um pouco melhor mas, no frigir dos ovos, essas coisas apenas fazem a diferença para um bom arqueiro. Melhorando a forma e a técnica produzirá resultados muito mais dramáticos do que atirando com esses novos “brinquedos”. Sabendo-se que a arqueria é mais um esporte de concentração que físico então qualquer coisa que possa aumentar a auto confiança de um arqueiro é bem vinda. Se possuir um novo, belo e brilhante arco faz sentir-se bem, vá em frente. Mas lembre-se que nada é pior que comprar um novo, belo e brilhante arco e descobrir que você não pode atirar com um simples toque no botão!" e num outro capítulo sobre equipamentos, "Um arqueiro (Stan Siatkowski) contou um caso em que ele atirava ao lado de Vladimir Esheev (ex URSS) no campeonato mundial FITA 1987 em Adelaide, quando ele venceu o Grand FITA e conseguir a maior pontuação alcançada até aquele dia. Ele estava atirando com um velho e acabado Hoyt TD3, com pintura descamando, corda desfiando e com o limb inferior tão torcido que a corda ficava ¼” fora do alinhamento.Eu não aconselho ninguém a atirar com uma corda desfiada mas o foco neste caso é outro. O equipamento que compramos pode não ser o de última geração ou o melhor – ele apenas deve ser consistente e se ajustar ao proprietário. Não mais, nem menos."Murray Elliot in Archer's Reference Sds. | |
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